sábado, 30 de outubro de 2010

PARA SERRA TODA MULHER É PROMISCUA

Em geral, faz isso com ataques desrespeitosos a Dilma Rousseff.
Hoje, porém, ele ofendeu todas as mulheres.

Ao pedir a eleitoras, em Uberlândia, que conseguissem mais votos, ele se superou, se é possível dizer que se supera quem desce ao preconceito mais vil contra a mulher.
Em lugar de pedir que lhe conquistassem votos com argumentos e conversas políticas, sugeriu que elas fizessem um leilão de seus atributos físicos.

“Se você é uma menina bonita, tem que conseguir 15 votos. Pegue a lista de pretendentes e mande um e-mail. Fale que quem votar em mim tem mais chance com você”, pediu ele, como relata o portal UOL.

Cercado por grupos de batucada e fanfarra contratados, além de cerca de cinco ônibus vindos de Belo Horizonte com militantes, que recebem R$ 40 por dia, Serra faltou ao respeito com todas as mulheres que, a cada dia, lutam por conseguir ver reconhecida sua capacidade intelectual e política, que não é em nada inferior à dos homens.


O MELHOR TEXTO QUE DEFINE O QUE É JOSÉ SERRA

Desde que cheguei ao Brasil, há duas semanas, eu vinha sentindo uma sensação muito estranha. Como se fora acometido por um ataque contínuo da famosa ilusão, conhecida popularmente como déjà vu, eu passei esses últimos 15 dias tendo a impressão de nunca ter saído de casa, lá na pacata Chapel Hill, Carolina do Norte, Estados Unidos.
Mas como isso poderia ser verdade? Durante esse tempo todo eu claramente estava ou São Paulo ou em Natal. Todo mundo ao meu redor falava português, não inglês. Todo mundo era gentil. A comida tinha gosto, as pessoas sorriam na rua. No aeroporto, por exemplo, não precisava abrir a mala de mão, tirar computador, tirar sapato, tirar o cinto, ou entrar no scan de corpo todo para provar que eu não era um terrorista.  Ainda assim, com todas essas provas evidentes de que eu estava no Brasil e não nos EUA, até no jogo do Palmeiras, no meio da imortal “porcada”, a sensação era a mesma: eu não saí da América do Norte! Mesmo quando faltou luz na Arena de Barueri durante o jogo, porque nem a 25 km da capital paulista a Eletropaulo consegue garantir o suprimento de energia elétrica para um prélio vital do time do coração do ex-governador do estado (aparentemente ninguém vai muito com a cara dele na Eletropaulo. Nada a ver com o Palmeiras), eu consegui me sentir à vontade.
Custou-me muito a descobrir o que se sucedia.
Porém, ontem à noite, durante o debate dos candidatos a Presidência da República na Rede Record, uma verdadeira revelação me veio à mente. De repente, numa epifania, como poucas que tive na vida, tudo ficou muito claro. Tudo evidente. Não havia nada de errado com meus sentidos, nem com a minha mente. Havia, sim, todo um contexto que fez com que o meu cérebro de meia idade revivesse anos de experiências traumatizantes na América do Norte.
Pois ali na minha frente, na TV, não estava o candidato José Serra, do PSDB, o “partido do salário mais defasado do Brasil”, como gostam de frisar os sofridos professores da rede pública de ensino paulistana, mas sim uma encarnação perfeita, mesmo que caricata, de um verdadeiro George Bush tropical. Para os que estão confusos, eu me explico de imediato. Orientado por um marqueteiro que, se não é americano nato, provavelmente fez um bom estágio na “máquina de moer carne de candidatos” em que se transformou a indústria de marketing político americano, o candidato Serra tem utilizado todos os truques da bíblia Republicana. Como estudante aplicado que ainda não se graduou (fato corriqueiro na sua biografia), ele está pronto para realizar uns “exames difíceis” e ser aceito para uma pós-graduação em aniquilação de caracteres em alguma universidade de Nova Iorque.
Ao ouvir e ver o candidato, ao longo dessas duas semanas e no debate de ontem à noite, eu pude identificar facilmente todos os truques e estratégias patenteados pelo partido Republicano Americano. Pasmem vocês, nos últimos anos, essa mensagem rasa de ódio, preconceito, racismo, coberta por camadas recentes de fé e devoção cristã, tem sido prontamente empacotada e distribuída para o consumo do pobre povo daquela nação, pela mídia oficial que gravita ao seu redor.
Para quem, como eu, vive há  22 anos nos EUA, não resta mais nenhuma dúvida. Quem quer que tenha definido a estratégia da campanha do candidato Serra decidiu importar para a disputa presidencial brasileira tanto a estratégia vergonhosa e peçonhenta da “vitória a qualquer custo”, como toda a truculência e assalto à verdade que têm caracterizado as últimas eleições nos Estados Unidos.  Apelando invariavelmente para o que há de mais sórdido na natureza humana, nessa abordagem de marketing político nem os fatos, nem os dados ou as estatísticas, muito menos a verdade ou a realidade importam. O objetivo é simplesmente paralisar o candidato adversário e causar consternação geral no eleitorado, através de um bombardeio incessante de denúncias (verdadeiras ou não, não faz diferença), meias calúnias, ou difamações, mesmo que elas sejam as mais absurdas possíveis.
Assim, de repente, Obama não era mais americano, mas um agente queniano obcecado em transformar a nação americana numa república islâmica. Como lá, aqui Dilma Rousseff agora é chamada de búlgara, em correntes de emails clandestinos. Como os EUA de Bill Clinton, apesar de o país ter experimentado o maior boom econômico em recente memória, foi vendido ao povo americano como estando em petição de miséria pelo então candidato de primeira viagem George Bush.
Aqui, o Brasil de Lula, que desfruta do melhor momento de toda a sua história, provavelmente desde o período em que os últimos dinossauros deixaram suas pegadas no que é hoje o município de Sousa, na Paraíba, passa a ser vendido como um país em estado de caos perpétuo, algo alarmante mesmo. Ao distorcer a verdade, os fatos, os números e, num último capítulo de manipulação extremada, a própria percepção da realidade, através do pronto e voluntário reforço  do bombardeio midiático, que simplesmente repete o trololó do candidato (para usar o seu vernáculo favorito), sem crítica, sem análise, sem um pingo de honestidade jornalística, busca-se, como nos EUA de George Bush e do partido Republicano, vender o branco como preto, a comédia como farsa.
Não interessa que 26 milhões de brasileiros tenham saído da miséria. Nem que pela primeira vez na nossa história tenhamos a chance de remover o substantivo masculino “pobre” dos dicionários da língua portuguesa. Não faz a menor diferença que 15 milhões de novos empregos tenham sido criados nos últimos anos. Ou que, pela primeira vez desde que se tem notícia, o Brasil seja respeitado por toda a comunidade internacional. Para o candidato da oposição esse número insignificante de empregos é, na sua realidade marciana, fruto apenas de uma maior fiscalização que empurrou com a barriga do livro de multas 10 milhões de pessoas para o emprego formal desde o governo do imperador FHC.
Nada, nem a realidade, é  capaz de impressionar os fariseus e arautos que estão sempre prontos a enxovalhar o sucesso desse país de mulatos, imigrantes e gente que trabalha e batalha incansavelmente para sobreviver ao preconceito, ao racismo, à indiferença e à arrogância daqueles que foram rejeitados pelas urnas e vencidos por um mero torneiro mecânico que virou pop star da política internacional. Nada vai conseguir remover o gosto amargo desse agora já fato histórico,  que atormenta, como a dor de um membro fantasma, o ego daqueles que nunca acreditaram ser o povo brasileiro capaz de construir uma nação digna, justa e democrática com o seu próprio esforço. Como George Bush ao Norte, o seu clone do hemisfério sul não governa para o povo, nem dele busca a sua inspiração. A sua busca pelo poder serve a outros interesses; o maior deles, justiça seja feita, não é escuso, somente irrelevante, visto tratar-se apenas do arquivo morto da sua vaidade, o maior dos defeitos humanos, já dizia dona Lygia, minha santa avó anarquista. Para esse candidato, basta-lhe poder adicionar no currículo uma linha que dirá: Presidente do Brasil (de tanto a tanto). Vaidade é assim, contenta-se com pouco, desde que esse pouco venha embalado num gigantesco espelho.
Voltando à estratégia americana de ganhar eleições, numa segunda fase, caso o oponente sobreviva ao primeiro assalto, apela-se para outra arma infalível: a evidente falta de valores cristãos do oponente, manifestada pela sua explícita aquiescência para com o aborto; sua libertinagem sexual e falta de valores morais, invariavelmente associada à defesa do fantasma que assombra a tradição, família e propriedade da direita histérica, representado pela tão difamada quanto legítima aprovação da união civil de casais homossexuais. Nesse rolo compressor implacável, pois o que vale é a vitória, custe o que custar, pouco importa ao George Bush tupiniquim que milhares de mulheres humildes e abandonadas morram todos os anos, pelos hospitais e prontos-socorros desse Brasil afora, vítimas de infecções horrendas, causadas por abortos clandestinos.
George Bush, tanto o original quanto o genérico dos trópicos, provavelmente conhece muitas mulheres do seu meio que, por contingências e vicissitudes da vida, foram forçadas a abortos em clínicas bem equipadas, conduzidas por profissionais altamente especializados, regiamente pagos para tal prática. Nenhum dos dois George Bushes, porém, jamais deu um plantão no pronto-socorro do Hospital das Clínicas de São Paulo e testemunhou, com os próprios olhos e lágrimas, a morte de uma adolescente, vítima de septicemia generalizada, causada por um aborto ilegal, cometido por algum carniceiro que se passou por médico e salvador.
Alguns amigos de longa data, que também vivem no exterior, andam espantados com o grau de violência, mentiras e fraudes morais dessa campanha eleitoral brasileira. Alguns usam termos como crime lesa pátria para descrever as ações do candidato do Brasil que não deu certo, seus aliados e a grande mídia.
Poucos se surpreenderam, porém, com o fato de que até o atentado da bolinha de papel foi transformado em evento digno de investigação no maior telejornal do hemisfério sul (ou seria da zona sul do Rio de Janeiro? Não sei bem). No caso em questão, como nos EUA, a dita grande imprensa que circunda a candidatura do George Bush tupiniquim acusa o Presidente da República de não se comportar com apropriado decoro presidencial, ao tirar um bom sarro e trazer à tona, com bom humor, a melhor metáfora futebolística que poderia descrever a farsa. Sejamos honestos, a completa fabricação, desmascarada em verso, prosa e análise de vídeo, quadro a quadro, por um brilhante professor de jornalismo digital gaúcho.
Curiosamente, a mesma imprensa e seus arautos colunistas não tecem um único comentário sobre a gravidade do fato de ter um pretendente ao cargo máximo da República ter aceitado participar de uma clara e explicita fabricação. Ou será que esse detalhe não merece algumas mal traçadas linhas da imprensa? Caso ainda estivéssemos no meio de uma campanha tipicamente brasileira, o já internacionalmente famoso “atentado da bolinha de papel” seria motivo das mais variadas chacotas e piadas de botequim. Mas como estamos vivendo dentro de um verdadeiro clone das campanhas americanas, querem criminalizar até a bolinha de papel. Se a moda pega, só eu conheço pelo menos uns dez médicos brasileiros, extremamente famosos, antigos colegas de Colégio Bandeirantes e da Faculdade de Medicina da USP, que logo poderiam estar respondendo a processos por crimes hediondos, haja vista terem sido eles famosos terroristas do passado, que se valiam, não de uma, mas de uma verdadeira enxurrada, dessas armas de destruição em massa (de pulgas) para atingir professores menos avisados, que ousavam dar de costas para tais criminosos sem alma .
Valha-me Nossa Senhora da Aparecida — certamente o nosso George Bush tupiniquim aprovaria esse meu apelo aos céus –, nós, brasileiros, não merecemos ser a próxima vítima do entulho ético do marketing eleitoral americano. Nós merecemos algo muito melhor.  Pode parecer paranoia de neurocientista exilado, mas nos EUA eu testemunhei como os arautos dessa forma de fazer política, representado pelo George Bush original e seus asseclas,  conseguiram vender, com grande sucesso e fanfarra, uma guerra injustificável, que causou a morte de mais de 50 mil americanos e centenas de milhares de civis iraquianos inocentes.
Tudo começou com uma eleição roubada, decidida pela Corte Suprema. Tudo começou com uma campanha eleitoral baseada em falsas premissas e mentiras deslavadas. A seguir, o açodamento vergonhoso do medo paranóico, instilado numa população em choque, com a devida colaboração de uma mídia condescendente e vendida, foi suficiente para levar a maior potência do mundo a duas guerras imorais que culminaram, ironicamente, no maior terremoto econômico desde a quebra da bolsa de 1929.
Hoje os mesmos Republicanos que levaram o país a essas guerras irracionais e ao fundo do poço financeiro acusam o Presidente Obama de ser o responsável direto de todos os flagelos que assolam a sociedade americana, como o desemprego maciço, a perda das pensões e aposentadorias, a queda vertiginosa do valor dos imóveis e a completa insegurança sobre o que o futuro pode trazer, que surgiram como conseqüência imediata das duas catastróficas gestões de George Bush filho.
Enquanto no Brasil criam-se 200 mil empregos pro mês, nos EUA perdem-se 200 mil empregos a cada 30 dias. Confrontado com números como esses, muitos dos meus vizinhos em Chapel Hill adorariam receber um passaporte brasileiro ou mesmo um visto de trabalho temporário e mudar-se para esse nosso paraíso tropical. Eles sabem pelo menos isto: o mundo está mudando rapidamente e, logo, logo, no andar dessa carruagem, o verdadeiro primeiro mundo vai estar aqui, sob a luz do Cruzeiro do Sul!
Fica, pois, aqui o alerta de um brasileiro que testemunhou os eventos da recente história política americana em loco. Hoje é a farsa do atentado da bolinha de papel. Parece inofensivo. Motivo de pilhéria. Eu, como gato escaldado, que já viu esse filme repulsivo mais de uma vez, não ficaria tão tranqüilo, nem baixaria a guarda. Quem fabrica um atentado, quem se apega ou apela para questões de foro íntimo, como a crença religiosa (ou sua inexistência), como plataforma de campanha hoje, é o mesmo que, se eleito, se sentirá livre para pregar peças maiores, omitir fatos de maior relevância e governar sem a preocupação de dar satisfações aqueles que, iludidos, cometeram o deslize histórico de cair no mais terrível de todos os contos do vigário, aquele que nega a própria realidade que nos cerca.
Aliás, ocorre-me um último pensamento. A única forma do ex-presidente (Imperador?) Fernando Henrique Cardoso demonstrar que o seu governo não foi o maior desastre político-econômico, testemunhado por todo o continente americano, seria compará-lo, taco a taco, à catastrófica gestão de George Bush filho. Sendo assim, talvez o candidato Serra tenha raciocinado que, como a sua probabilidade de vitória era realmente baixa,  em último caso, ele poderia demonstrar a todo o Brasil quão melhor o governo FHC teria sido do que uma eventual presidência do George Bush genérico do hemisfério sul. Vão-se os anéis, sobram os dedos. Perdido por perdido, vamos salvar pelo menos um amigo. Se tal ato de solidariedade foi tramado dentro dos circuitos neurais do cérebro do candidato da oposição (truco!), só me restaria elogiá-lo por este repente de humildade e espírito cristão.
Ciente, num raro momento de contrição, de que algumas das minhas teorias possam ter causado um leve incômodo, ou mesmo, talvez, um passageiro mal-estar ao candidato, eu ousaria esticar um pouco do meu crédito junto a esse grande novo porta-voz do cristianismo e fazer um pequeno pedido, de cunho pessoal, formulado por um torcedor palmeirense anônimo, ao candidato da oposição. O pedido, mais do que singelo, seria o seguinte:

Candidato, será  que dá pro senhor pedir pro governador Goldman ou pro futuro governador Dr. Alckmin para eles não desligarem a luz da Arena Barueri na semana que vem? Como o senhor sabe, o nosso Verdão disputa uma vaguinha na semifinal da Copa Sulamericana e, aqui entre nós, não fica bem outro apagão ser mostrado para todo esse Brazilzão, iluminado pelo Luz para Todos, do Lula. Afinal de contas, se ocorrer outro vexame como esse, o povão vai começar a falar que se o senhor não consegue nem garantir a luz do estádio pro seu time do coração jogar, como é que pode ter a pretensão de prometer que vai ter luz para todo o resto desse país enorme? Depois, o senhor vem aqui e pergunta por que eu vou votar na Dilma? Parece abestalhado, sô!

* Miguel Nicolelis é um  dos mais importantes neurocientistas do mundo. É professor da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, e criador do Instituto Internacional de Neurociência de Natal, (RN). Em 2008, foi indicado ao Prêmio Nobel de Medicina

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

BLOG O TIJOLAÇO DENUNCIA MARACUTAIA NO DEBATE DA GLOBO

Blog denuncia que "eleitora indecisa" no debate da Globo, é manjada na Bahia




O debate na Globo de hoje, vai colocar  “eleitoras indecisas” para fazer perguntas.

O Blog "O Sarrafo" está antevendo maracutaia, com cartas marcadas.

Guardem esse rosto e vamos conferir se ela será uma das perguntadoras.


Autalização as 21:25

Do Tijolaço, do Dep. Brizola Neto:

O site de José Serra estava exibindo em sua capa, pelo menos na manhã de hoje e ainda disponível no youtube, o vídeo onde a ex-funcionária da Petrobras, Edilene Farias de Oliveira, acusa, sem nenhum elemento ou prova, a candidata Dilma Rousseff de ser pessoalmente responsável por sua demissão e por um acidente da Petrobras ocorrido em uma estação de gás em São Miguel dos Campos, Alagoas.
Edilene é ligada ao PSTU (foi candidata a suplente de senador nas eleições de 2002, além de candidata a vereadora em 2004 em Salvador pelo partido,quando obteve 181 votos) e em outubro do ano seguinte acorrentou-se ao Viaduto dos Motoristas, próximo à rodoviária de Salvador.
Esta funcionária ficou afastada de 2005 a agosto do ano passado em licença médica. Voltou ao trabalho dia 8 de setembro. Na semana seguinte, sexta-feira, dia 18, fez seu último dia de trabalho. No dia 24, a empresa emitiu uma comunicação de acidente de trabalho para a Previdência Social informando que esta senhora apresentava problemas no seu sistema psíquico, descrito como transtornos de comportamento, insônia, ansiedade e depressão. Segundo informações do formulário que ela própria reproduziu em seu blog, o qual deixo de reproduzir aqui por conter informações de natureza pessoal, inclusive sua remuneração.
Em novembro daqueles mesmo ano, viajou ao Rio e acorrentou-se à sede da Petrobras.
Edilene, a partir de janeiro deste ano, iniciou um blog, que manteve até junho. Nele, nem sequer uma vez, é mencionado o nome de Dilma ou lhe é atribuída qualquer responsabilidade no caso de acidente da Petrobras ou no seu próprio caso de doença.
Agora, Edilene reapareceu no site de Serra, fazendo as mais graves acusações, que jamais fizera antes a Dilma Rousseff.
Apareceu e desapareceu.


OBS: COMPANHEIROS, NÓS DA CTB, QUE TEMOS COMPROMISSO COM OS TRABALHADORES, SEMPRE DENUNCIAMOS, QUE OS VERMELHINHOS DO PSTU, TEM BICO DE TUCANO...TAI A PROVA!

A CORRUPÇÃO NO GOVERNO FHC/SERRA/PSDB parte 2

“O Brasil não esquecerá – 45 escândalos que marcaram o governo FHC e SERRA”

“Estamos fazendo um balanço ético para que a avaliação da sociedade não se restrinja às questões econômicas”. Entres os 45 pontos estão os casos Sudam, Sivam, Proer, caixa-dois de campanhas, TRT paulista, calote no Fundef, mudanças na CLT, intervenção na Previ e erros do Banco Central.

Nenhum governo teve mídia tão favorável quanto o de FHC, o que não deixa de ser surpreendente, visto que em seus dois mandatos ele realizou uma extraordinária obra de demolição, de fazer inveja a Átila e a Gêngis Khan.

Vale a pena relembrar algumas das passagens de um governo que deixou uma pesada herança para o Lula. A taxa média de crescimento da economia brasileira, ao longo da década tucana, foi a pior da história, em torno de 2,4%. Pior até mesmo que a taxa média da chamada década perdida, os anos 80, que girou em torno de 3,2%. No período, o patrimônio público representado pelas grandes estatais foi liquidado na bacia das almas. No discurso, essa operação serviria para reduzir a dívida pública e para atrair capitais. Na prática assistimos a um crescimento exponencial da dívida pública. A dívida interna saltou de R$ 60 bilhões para impensáveis R$ 630 bilhões, enquanto a dívida externa teve seu valor dobrado.


1 – Conivência com a corrupção

O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.
2 – O escândalo do Sivam

O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.

3 – A farra do Proer

O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.

4 – Caixa-dois de campanhas

As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.

5 – Propina na privatização

A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.

6 – A emenda da reeleição

O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.

7 – Grampos telefônicos

Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

8 – TRT paulista

A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.
9 – Os ralos do DNER
O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo.

10 – O “caladão”

O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O “caladão” provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.

11 – Desvalorização do real

FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava “ou eu ou o caos”. Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.

12 – O caso Marka/FonteCindam

Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo.

13 – Base de Alcântara

O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

14 – Biopirataria oficial

Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria.

15 – O fiasco dos 500 anos

As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.

16 – Eduardo Jorge, um personagem suspeito

Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.

17 – Drible na reforma tributária

O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação.

18 – Rombo transamazônico na Sudam

O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.

19 – Os desvios na Sudene

Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.

20 – Calote no Fundef

O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998.

21 – Abuso de MPs

Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs.

22 – Acidentes na Petrobras

Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.

23 – Apoio a Fujimori

O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.

24 – Desmatamento na Amazônia

Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.

25 – Os computadores do FUST

A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.

26 – Arapongagem

O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney.

27 – O esquema do FAT

A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.

28 – Mudanças na CLT

A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social.

29 – Obras irregulares

Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.

30 – Explosão da dívida pública

Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB.

31 – Avanço da dengue

A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte.

32 – Verbas do BNDES

Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

33 – Crescimento pífio do PIB

Na “Era FHC”, a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.

34 – Renúncias no Senado

A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.

35 – Racionamento de energia

A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.

36 – Assalto ao bolso do consumidor

FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%.

37 – Explosão da violência

O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros.

38 – A falácia da Reforma agrária

O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo.

39 – Subserviência internacional

A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos.

40 – Renda em queda e desemprego em alta

Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos.

41 – Relações perigosas

Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman – paraíso fiscal do Caribe.

42 – Violação aos direitos humanos

Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões.

43 – Correção da tabela do IR

Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos.

44 – Intervenção na Previ

FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.

45 – Barbeiragens do Banco Central

O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições.

As Corrupções do governo FHC/SERRA/PSDB parte 1

A revista Veja, ao recorrer ao "doleiro" Lucio Bolonha Funaro, abre a caixa de pandora que ronda perigosamente José Serra (PSDB/SP), através das relações com o banqueiro tucano Luiz Carlos Mendonça de Barros.

Lucio Funaro aparece na CPI dos Correios em uma operação que deu prejuízo de R$ 32 milhões ao Banco do Brasil, mas quem aparece ganhando na outra ponta foi a corretora Link, dos filhos de Luiz Carlos Mendonça de Barros.

José Serra e Mendonça de Barros eram tão próximos que, quando Serra era Ministro do Planejamento de FHC, em 1995, nomeou-o presidente do BNDES, declarando "Luiz Carlos ... é uma figura em quem confio sem nenhuma restrição":

Na presidência do BNDES, Mendonça de Barros foi um verdadeiro "sócio" e escudeiro de José Serra na empreitada das privatizações, onde articulava ativamente a montagem dos consórcios privados junto aos fundos de pensão que disputavam os leilões de privatização.

Mendonça foi para o BNDES, saindo da sociedade com André Lara Rezende no Banco Matrix. Segundo o Terra Magazine, o jornalista Luís Nassif viu, em seu livro "Os cabeça de planilha", uma ação deliberada dos formuladores e implementadores do plano Real, na valorização frente ao dolar, com o objetivo de beneficiar a si próprios e a aliados: "Eles tomaram um conjunto de medidas técnicas cuja única lógica foi permitir enormes ganhos para quem sabia para onde o câmbio ia caminhar. E o grande vitorioso desse período é o André Lara Resende, que é um dos formuladores dessa política cambial... O banco Matrix ganhou centenas de milhões de dólares naquele período. O Matrix é do André Lara Resende.", disse Nassif ao Terra Magazine.

Nassif não citou Luiz Carlos Mendonça de Barros, mas ele era sócio fundador do Matrix, desde 1993, saindo da sociedade apenas ao final de 1995, para assumir o BNDES, nomeado por Serra.

Em meio a essa teia de relacionamento da política demo-tucana com o mercado financeiro, eis que surge o depoimento de Lucio Bolonha Funaro na CPI dos Correios, em 08 de março de 2006:
SR. LÚCIO BOLONHA FUNARO: ... a imprensa, ela não tem o intuito de ir a fundo nas investigações, prova disso é o que aconteceu com essa REVISTA ÉPOCA. Numa operação que eu fiz de swap, eu ganho 700 mil reais e sai estampada a minha cara em três páginas da revista; a LINK ganha 31 milhões e 300 mil reais e ele não fala nada, ele fala só de mim.

...Por que o cliente da LINK, e quem é o cliente da LINK, aceitou pagar essa diferença tão grande, nós só vamos poder saber de uma maneira: Quebrando o sigilo da LINK e vendo quem é a ponta final.

... Com operação desse tipo, que dá 32 milhões de prejuízo para a BANCO DO BRASIL... Desses 32 milhões, eu fiquei com 0,25%, um spread perfeitamente aceitável para o tamanho da operação. A LINK ganhou o grosso.

... eu ganhei 0,30, que foi 750 mil reais que o Senhor apurou; 750 mil reais para 33 milhões de reais. Isso aí foi tudo transacionado dentro da LINK, eu não sei quais foram as taxas que foram praticadas no mercado daquele dia. O que tem que se apurar é isso e apurar quem é a ponta final da Link, porque sem a gente saber quem é a ponta final, não dá para saber o que aconteceu.

Lembrando que, a LINK é a corretora dos filhos de Luiz Carlos Mendonça de Barros.

O relatório final da CPMI “dos Correios”, Volume III - Pág. 1504, cita a LINK:

"Em um dos seus mais notórios envolvimentos com empresas estatais, o Sr. Lúcio Bolonha Funaro figurou como contraparte em operações de SWAP frente ao Banco do Brasil, cujo resultado foi um prejuízo de R$ 32 milhões para o Banco e ganho de R$ 656 mil para o Sr. Lúcio Bolonha Funaro, sendo que mais de R$ 30 milhões foram transferidos para a Link Derivativos."

O objetivo da revista Veja é requentar episódios do "mensalão" de Roberto Jefferson. Na falta de escândalo novo, requenta-se os velhos para ajudar a candidatura de Serra. Mas a revista está, sem querer, abrindo a caixa de pandora de José Serra.

Três CPI's e o Ministério Público investigaram exaustivamente os envolvidos do PT no "mensalão" de Roberto Jefferson. Na hora em que as investigações começavam a se direcionar para os demo-tucanos, eram abafadas. Por isso, onde haverá novidades quando se requenta o assunto é justamente nas partes que não foram exaustivamente investigadas ainda, e que atingem em cheio os demo-tucanos ligados a José Serra e FHC.

O rombo de R$ 32 milhões no Banco do Brasil, que foi parar na corretora Link é um bom começo para retomar de onde parou. O sub-relator da CPMI dos Correios, ACM Neto, foi com sede ao pote acreditando que esse dinheiro faria parte do "mensalão" de Roberto Jefferson. Receberam uma ducha de água fria ao descobrirem que foi parar na corretora dos filhos do banqueiro tucano Mendonça de Barros.

Para que mãos finais foi esse dinheiro? Até hoje não está esclarecido.

Mais coincidências:

Lucio Bolonha Funaro é sobrinho do ex-ministro da fazenda Dilson Funaro (governo Sarney), que fez o plano cruzado. Era ligado aos tucanos paulistas (na época todos ainda estavam no PMDB).

Luiz Carlos Mendonça de Barros foi levado para a diretoria do Banco Central por Dilson Funaro, na época do Plano Cruzado.


 

A arapuca do debate da Globo. O golpe da edição

Os debates na televisão brasileira são irrelevantes – para dizer pouco.

E por que ?

Porque os partidos e os candidatos nao confiam na imprensa brasileira e não deixaram jornalistas fazer peguntas, com direito a follow-up.

Candidato não sabe fazer pergunta.

Candidato faz pergunta para responder ele mesmo, na volta.

Quem sabe fazer pergunta é jornalista isento, sério.

Desde que ele tenha o direito a fazer a pergunta seguinte à resposta.

Não adianta um jornalista perguntar sobre a maracutaia da concorrência do metrô de São Paulo e o Serra responder sobre Nossa Senhora da Aparecida.

O jornalista tem que ter o direito de ir para a réplica, o follow up: mas, pera ai, santinho do pau oco … a pergunta era sobre a carta marcada da concorrência do metrô que o senhor administrou.

Hoje, no Brasil, realizou-se a proeza de tirar o jornalista do jornalismo.

Porque os jornalistas do PiG (*) não prestam.

Para evitar desgaste, os partidos e candidatos desidrataram o debate.

Sobra a edição do debate.

E aí a Globo é imbativel.

Numa boa mesa de edição, a Globo já mudou o rumo de duas eleições, a partir de debates.

O mais recente foi em 2006, quando o Ali kamel produziu sua “finest hour”: levou a eleição para o segundo turno do Lula contra o Alckmin, ao mostrar o dinheiro dos aloprados e a cadeira do Lula vazia no debate da Globo.

Ele conseguiu passar a ideia de que o Lula tinha fugido do dinheiro dos aloprados.

Clique aqui para ler “O primeiro golpe já houve. Falta o segundo”.

É bom não esquecer que o dinheiro dos aloprados nasce das ambulâncias superfaturadas no Ministério da Saúde do Serra, que tinha o Marcelo Lunus Itagiba e o Barjas Negri – gente finíssima.

E que, no segundo turno, o Alckmin teve menos votos do que no primeiro – uma das proezas do marqueteiro do Serra.

O outro debate que a Globo manipulou foi em 1989, quando Lula e Collor se enfrentaram na véspera da eleição do segundo turno.

Sem direito, como agora, a uma réplica no horário eleitoral gratuito.

(Como é que a Dilma foi cair nessa ?)

O Dr Roberto mandou editar o debate de forma muito precisa: tudo de bom do Collor e tudo de ruim do Lula.

E assim fez a Globo.

Logo em seguida ao resumo do debate – o ruim do Lula e o bom do Collor – , na histórica edição do jornal nacional, Alexandre Maluf Garcia leu um editorial em que dava a entender que votar no Collo significava preservar a jovem democracia de um sapo barbudo furioso.

Está na hora de se livrar do monopólio das pesquisas.

E da Globo.

No enterro do Néstor Kirchner, o presidente Lula podia trazer de volta no avião, para dar uma lida, uma cópia da Ley de Medios.

E ver o que Néstor e Cristina fizeram com o Clarín, que mandava na Argenina muitas vezes menos do que a Globo manda no Brasil.

Quando for melancolicamente para casa no dia 1º de novembro, Serra não descansará.

Montado na UDN de São Paulo e na garupa do PiG (*), Serra vai liderar a campanha do impeachment do Dilma.

A partir do dia 1º.

Seu grande aliado nessa eleição, um quadro que honra a campanha udenista, Roberto Jefferson, já avisou: vai jorrar sangue.

Se depender do Serra, a partir de 1º de novembro, jorrará muito sangue.

Ele será capaz de ir a Nápoles e ver como jorra sangue de San Genaro.

Serra travará uma Guerra “Santa” movida pelo ódio.

Ele não descansará.

Ate mandar a mulher para um convento em Lourdes.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

AGORA É DILMA

AGORA É DILMA PARA O BRASIL CONTINUAR CRESCENDO
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

QUEM É PADRE PAULO RICARDO?

Padre Paulo Ricardo denuncia o caráter totalitário do Partido dos Trabalhadores!

Eu assisti ao testemunho do Padre Paulo Ricardo sobre o aborto em um vídeo que esta circulando na internet e que eu recebi de uma amiga que é cristã assim como eu. Sabe me custa acreditar, que a minha igreja se pauta a discutir as questões políticas, tendenciosamente para o PSDB, o que eu questiono no caso da igreja não é o simples fato de em algumas regiões as lideranças religiosas terem escolhido um lado para defender, mas o que me ofende profundamente é saber que a igreja se pauta em mentiras, distorções e manipulação dos mais humildes e menos politizados.
O Padre Paulo Ricardo claramente demonstra um profundo desprezo pelo Partido dos Trabalhadores, ataca com toda a sua raiva, de maneira que deixa duvidoso o seu ponto de vista quando tenta convencer as pessoas através de suas palavras " o grande mal que representaria o PT para o povo brasileiro ".

Ai eu pergunto ao Padre:

1) Se o Serra é o único candidato que assinou medidas que autorizavam o aborto pelo SUS, porque não foi citado pelo Padre Paulo Ricardo?

2) Se o Serra é o único candidato que assinou compromissos e nunca cumpriu nenhum, porque o Padre acha que a assinatura da Dilma é que não tem valor?

Já ouvi muito a expressão, ovelha em pele de lobo, mas jamais imaginei que eu testemunharia a minha própria igreja fazendo isso, e pior em pleno século 21. A historia da igreja católica, tem muita mancha que dificilmente será apagada, pois os erros da igreja, baseados na soberba de alguns que se dizem lideres religiosos e representantes de Deus, me fazem pensar por que é que Jesus disse que a igreja é na verdade o nosso coração.

Não é com esse corporativismo partidário, que vamos convencer o povo de qual é o melhor governo, eu passei muita dificuldade quando criança e até meus trinta anos, a minha vida não foi fácil não, meu pai mesmo ganhando um salário mínimo, Jesus Cristo jamais deixou que passássemos fome, nós não tínhamos casa própria, e o proprietário da casa onde morávamos, diga-se de passagem, nos fez passar por muitas humilhações, isso porque a casa onde moravamos era muito velha e quando chovia a casa tinha goteiras para onde olhasse, não tinha emprego e eu fiquei por muito tempo desempregado, já chorei muito nessa vida, desde criança ate mesmo depois de adulto, por ter vontade de muita coisa que eu não tinha condições de comprar, porque o que eu ganhava mau dava para pagar as contas.

Prestei um concurso publico na ECT, passei e comecei a trabalhar como carteiro, confesso que só não desisti do trabalho por que eu sabia que dificilmente conseguiria outro, ainda mais porque oferecia ticket e um convenio medico, o trabalho de carteiro era muito pesado na época, bem diferente de hoje, não que hoje seja fácil, mas naquela época era muito pior, me lembro que as cartas acumulavam e o governo na época não autorizava contratação. Eu ganhava pouco mais de 1 salário mínimo, meu ticket era 1/4 do ticket de um bancário, mas para mim estava bom, pra quem nunca teve nem isso.

Mas ai veio as eleições de 2002, era final de mandato de FHC, que em seus 8 anos de mandato, apenas no ultimo ano que era eleição, eles nos deu um aumento de 2% acima da inflação, tarde demais, todos os trabalhadores da base nos correios, votaram em Lula, porque ninguém mais agüentava mais o sofrimento que era o Brasil daquela época, pelo menos para nós os mais pobres!

Já no primeiro ano Lula da 22% de aumento, no segundo 17%, mas o que quero dizer é que minha vida melhorou e muito, comprei um carro zero km, temos casa própria, ampliamos essa casa e esta linda, temos TV em todos os quartos e nas salas, freqüentamos clubes, viajamos para praia todo ano e esse ano conheci Natal. Meu cargo é o mesmo, mas meu salário melhorou e melhor que isso, meu poder de compra melhorou, a minha vida melhorou, assim como a de muitos brasileiros, eu faço parte desses 28 milhões que sairam da linha da pobreza.

Ai novamente eu pergunto a esse Padre Paulo Ricardo:

1) Você acha que eu quero voltar para aquela vida de necessidade e de pobreza em que eu vivia?
E as pessoas Padre?
2) Ja perguntou se as pessoas estão vivendo melhor ou não?
3) O que te faz pensar que o Serra, não vai assinar outras autorizações para que seja feito mais abortos no Brasil?
4) O PSDB nunca governou para os pobres e é isso que o senhor quer para o povo brasileiro que é mais humilde?
5) O que é mais importante para você? Será que você esta preocupado mesmo com o seu próximo?
6) Porque, você esta se baseando em suposições, enquanto o candidato que você não questiona, já executou quase tudo o que você questiona e acusa na Dilma?

Padre, certa vez, li na bíblia, que os fariseus tentando arrumar um motivo para incriminar a Jesus, assim como o senhor esta fazendo com a Dilma, perguntaram pra ele, se ele achava que o povo deveria pagar os impostos a Roma? E Jesus respondeu: " A Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus ". Jesus não se metia em políticas, ou em guerra, porque ele se preocupava com as pessoas, sem demagogia, não ficava do lado A ou B, simplesmente é o que a igreja católica deveria fazer, pois o Serra, não é nenhum santo para ser poupado de qualquer comparação, e o PT tem todo o direito de se defender, pois quem cala consente.

Por que a VEJA DA GOLPE PELO SERRA

Extraído do Blog da Dilma:

O mensalão da Editora Abril


Daniel Bezerra, editor geral


Numa minuciosa pesquisa aos editais publicados no Diário Oficial, o blog descobriu o que parece ser um autêntico “mensalão” pago pelo tucanato ao Grupo Abril e a outras editoras. Veja algumas das mamatas:


- DO [Diário Oficial] de 23 de outubro de 2007. Fundação Victor Civita. Assinatura da revista Nova Escola, destinada às escolas da rede estadual. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 408.600,00. Data da assinatura: 27/09/2007. No seu despacho, a diretora de projetos especial da secretaria declara ‘inexigível licitação, pois se trata de renovação de 18.160 assinaturas da revista Nova Escola’.


- DO de 29 de março de 2008. Editora Abril. Aquisição de 6.000 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 2.142.000,00. Data da assinatura: 14/03/2008.


- DO de 23 de abril de 2008. Editora Abril. Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 30 dias. Valor: R$ 2.437.918,00. Data da assinatura: 15/04/2008.


- DO de 12 de agosto de 2008. Editora Abril. Aquisição de 5.155 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 1.840.335,00. Data da assinatura: 23/07/2008.


- DO de 22 de outubro de 2008. Editora Abril. Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 4.363.425,00. Data daassinatura: 08/09/2008.


- DO de 25 de outubro de 2008. Fundação Victor Civita. Aquisição de 220.000 assinaturas da revista Nova Escola. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 3.740.000,00. Data da assinatura: 01/10/2008.


- DO de 11 de fevereiro de 2009. Editora Abril. Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 2.498.838,00. Data da assinatura: 05/02/2009.


- DO de 17 de abril de 2009. Editora Abril. Aquisição de 25.702 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 608 dias. Valor: R$ 12.963.060,72. Data da assinatura: 09/04/2009.


- DO de 20 de maio de 2009. Editora Abril. Aquisição de 5.449 assinaturas da revista Veja. Prazo: 364 dias. Valor: R$ 1.167.175,80. Data da assinatura: 18/05/2009.


- DO de 16 de junho de 2009. Editora Abril. Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante e de 25.000 exemplares da publicação Atualidades – Revista do Professor. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 3.143.120,00. Data da assinatura: 10/06/2009.

Negócios de R$ 34,7 milhões.


Somente com as aquisições de quatro publicações “pedagógicas” e mais as assinaturas da Veja, o governo tucano de José Serra transferiu, dos cofres públicos para as contas do Grupo Civita, R$ 34.704.472,52 (34 milhões, 704 mil, 472 reais e 52 centavos). A maracutaia é tão descarada que o Ministério Público Estadual já acolheu representação do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e abriu o inquérito civil número 249 para apurar irregularidades no contrato firmado entre o governo paulista e a Editora Abril na compra de 220 mil assinaturas da revista Nova Escola.


Esta “comprinha” representa quase 25% da tiragem total da revista Nova Escola e injetou R$ 3,7 milhões aos cofres do ‘barão da mídia’ Victor Civita. Mas este não é o único caso de privilégio ao Grupo Abril. O tucano Serra também apresentou proposta curricular que obriga a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições encalhadas do ‘Guia do Estudante’, outra publicação do grupo.



VOTO SERRA PORQUE? 7

VOTO SERRA PORQUE? 6

VOTO SERRA PORQUE? 5

VOTO SERRA PORQUE? 4

VOTO SERRA PORQUE? 3

VOTO SERRA PORQUE? 2

VOTO SERRA PORQUE?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

38 supostas irregularidades cometidas pelo Ex-diretor de RH da ECT

A Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal através da Procuradora Raquel Branquinho,do Processo 47922-08.2010.4.01.3400.
São 38 páginas recheadas de supostas irregularidades cometidas pela antiga Gestão da ECT, principalmente por Pedro Bifano,segundo o entendimento da Procuradora. Lembrando que conforme amplamente divulgado por um site de notícias no dia 03/08/2010 que "O MPF pretende abrir ação civil pública para apurar as irregularidades no concurso público da Empresa de Correios e Telégrafos" já havía sido publicado no Blog do Bolinha e no site do Sintect de Alagoas essa informação.
Lendo as páginas desta ação poderíamos destacar alguns pontos relatados por ela:  "...O então Diretor de Recursos Humanos, Pedro Magalhães Bifano, teria deixado, de forma consciente e voluntária, instaurar-se um caos administrativo nessa empresa pública em razão da suspensão dos concursos públicos o impacto negativo na gestão da ECT em decorrência de graves problemas operacionais decorrentes da carência de pessoal decorreu da postura adotada pelo Diretor de Gestão de Pessoas, a inércia e a ineficiência de atuação da Diretoria de Gestão de Pessoas para a realização do concurso unificado foi justamente uma contratação direcionada à fundação CESGRANRIO e com graves indícios de fraudes."

Segundo a auditoria foram encaminhadas correspondências para várias entidades que talvez tivessem interesse na realização do concurso(Instituto Omni de Pesquisa, Fundação Getúlio Vargas,  CESGRANRIO, FUNCAB, Fundação Euclides da Cunha, Fundação Carlos Chagas, CESPE, VUNESP, FUNRIO), porém, segundo a Procuradora, de todas as entidades supostamente consultas pela ECT a única que teve um prazo mais estendido para a resposta foi a CESGRANRIO (dois dias a mais que as outras).

De acordo com a investigação, não constam dos autos do processo de contratação por dispensa de licitação quais os requisitos que não foram atendidos pelas demais entidades participantes do processo de seleção.

Que a CESPE/UNB, em resposta enviada ao MPF, afirma NÃO ter recebido, seja por email ou correspondência,qualquer comunicado da ECT relativamente às consultas que constam do processo de contratação por dispensa.

Há muito os sindicatos vinham denunciando a má gestão do Sr.Bifano e companhia; e diante da gravidade de supostas irregularidades apresentadas pela Procuradora, faz-se necessária uma ampla investigação e rápida conclusão.

Tanto os Correios quanto o MPF seguem dois caminhos distintos,mas legítimos: A ECT, defendendo seus interesses,informou que recorrerá e a Procuradora,em defesa da sociedade, mesmo pedindo anulação do concurso acredita que no período entre a devolução da taxa e os novos concursos, a estatal poderia realizar uma seleção para temporários ou um concurso simplificado para sanar a necessidade urgente de pessoal.

O que mais intriga nisso tudo é que, mesmo a Auditoria interna tendo constatado que o próprio Manual da ECT estava sendo descumprido (MANPES 5/3 - subitem 11.1.1) porque a Diretoria Colegiada dos Correios,através de sua Reunião de Diretoria, autorizou a realização, nesses moldes, do Concurso Público?

E porque os Diretores e Gestores dessa empresa que defendem ferrenhamente a aplicação do MANPES quando é para penalizar o trabalhador da base por suposta indisciplina regulamentar não questionaram isso? Será que dessa vez foram engolidos pelo próprio MANPES ou a omissão em favor do Bifano falou mais alto?